
Hedonismo
Durante a Primeira Guerra, a Europa passou por um período marcado pelo pessimismo e por mudanças profundas. Essas mudanças proporcionaram momentos para a criação de novos projetos, novos ideias e novos valores. Logo após o término da Primeira Guerra Mundial, parte da Europa passava por um período de prosperidade econômica e a paz mundial do entreguerras produziu um período marcando o hedonismo irrefreável da juventude dos loucos anos 20.
Pode-se explicar essa fase como a fase dos prazeres. O hedonismo é nada além da teoria de seguir e gozar dos prazeres supremos da vida mundana. Os soldados, após voltarem da guerra, se sentiam como se nada mais tivesse sentido e que a única coisa que eles deviam fazer é aproveitar insanamente sua vida. Essa época se caracterizou como a época do sexo, álcool e jazz.

A “vibe” que a Europa passava manifestou-se em vários domínios intelectuais, populares e artísticos, trazendo uma renovação nas formas de expressão. Artistas e escritores criticavam o modo de vida, a moral e a racionalidade burguesas. Na literatura, por exemplo, destacaram-se obras: Em busca do tempo perdido – Marcel Proust e Ulisses – do escritor James Joyce. Na música a grande novidade foi o blues e o jazz, estilos disseminados pelos negros norte americanos. O ritmo se espalhou por todo o mundo ocidental e teve entre os seus principais expoentes o trompetista e cantor norte-americano Louis Armstrong e sua banda Hot Five.
Nas telas, o movimento artístico “Modernismo” ganhava popularidade e destaque. Manifestava-se de forma contrária aos modos de pensar e sentir do humanismo tradicional. Pessimista em relação à superioridade da razão apegava-se à exploração do inconsciente e a liberdade de expressão.

Salvador Dali- A Persistência da Memória


Números e Constelações em amor com uma mulher – Miró